O Presidente de Cabo Verde considera o atentado contra o antigo Presidente dos Estados Unidos um fato altamente deplorável e diz que todos os atos de violência devem ser "veementemente condenados".
Num comunicado a partir de São Tomé e Príncipe, onde se encontra em visita, José Maria Neves afirma que "recebeu com imenso desgosto a notícia sobre a tentativa de assassinato do senhor Donald Trump".
"Tal atentado constitui um fato altamente deplorável não apenas para os Estados Unidos quanto para toda a comunidade de Nações apostadas na democracia e no Estado de Direito Democrático", continua a nota em que, para Neves, "todas as tentativas de contaminação ou subversão das regras do jogo democrático, mormente em ambiente eleitoral, bem como todo e qualquer ato de violência na política, devem ser veementemente condenados onde quer que se verifiquem".
O Chefe de Estado cabo-veridano exprime ainda "os melhores votos de franca recuperação ao Presidente Donald Trump" e endereça "ao Presidente dos Estados Unidos, senhor Joe Biden, e a toda a Nação americana a firme solidariedade do povo e da República de Cabo Verde neste momento de mais uma provação à grande democracia americana".
Na comunidade dos países de língua portuguesa, pronunciaram-se também os Presidentes do Brasil e de Portugal.
O Presidente brasileiro afirmou que o ataque "deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política".
"O que vimos hoje é inaceitável", escreveu Lula da Silva nas redes sociais minutos depois do atentado em Butler, na Pensilvânia na tarde de sábado, 13.
Em Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelou de Sousa, expressou a sua “mais viva condenação” pelo atentado contra Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política.
“O Presidente envia condolências à família da vítima mortal e deseja rápidas melhoras a todos os afetados. O Presidente apela a que se combata a violência política com toda a firmeza e em pleno respeito pelos valores democráticos”, lê-se na nota da Presidência da República.
Governantes dos demais países de língua portuguesa ainda não se pronunciaram.
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