O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, foi recebido nesta terça-feira, 24, pelo seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro, que o chamou de "irmão".
"A gente torce e, mais do que isso, vamos colaborar para que ele tenha também, com a participação do Brasil, soluções para o seu país", afirmou Bolsonaro em declarações a jornalistas após o encontro em Brasília.
Ainda segundo o Presidente brasileiro, os dois líderes abordaram a cooperação em sectores como agricultura, saúde e defesa, sem dar mais detalhes.
Bolsonaro destacou que a Guiné-Bissau é a porta de entrada para África Ocidental e importante no contexto da defesa no Atlântico Sul.
Por seu lado lado, Úmaro Sissoco Embaló endossou que a Giuiné-Bissau pode ser "a porta de entrada para negócios do Brasil na África" e reiterou que os dois países podem cooperar nos sectores da economia, saúde e agricultura.
Ao dirigir-se a Bolsonaro como "amigo", o Presidente guineense convidou-o a visitar o seu país ainda neste ano, tendo o Chefe de Estado brasileiro assumido o compromisso de ir a Bissau.
Embaló foi recebido pela guarda nacional e pelo Presidente Jair Bolsonaro na rampa do Palácio do Planalto, enquanto usava máscara, mas o anfitrião não.
Depois do encontro, o Presidente guineense foi homenageado com um almoço no Palácio do Itamaraty, sede da diplomacia brasileira.
Durante a tarde, Embaló vai visitar o Congresso Nacional, onde deve reunir-se com lideranças do Senado e da Câmara do Brasil.
Amanhã, terá um novo encontro com Bolsonaro, desta vez para participar das comemorações do Dia do Soldado.
Também estão programadas visitas a São Paulo e Rio de Janeiro, antes do regresso do Presidente guineense ao seu país a 31 de Agosto.