O Presidente angolano afirmou que o país está a ser gerido "num ambiente extremamente complicado", devido à falta de divisas causada pela baixa do preço do petróleo, e pediu compreensão para a situação que se vive.
Ao intervir nesta quarta-feira, 22, na abertura da reunião da Comissão Económica e da Economia Real do Conselho de Ministros, no Luena, na província do Moxico, José Eduardo dos Santos reconheceu o crescimento da economia está entre um e dois por cento.
"Isto significa que o crescimento da nossa economia diminuiu drasticamente, há quem diga que agora deve estar entre um a dois por cento, quando já estava em cinco a seis por cento", revelou Santos, lembrando que “desde Janeiro, o Governo deixou de receber receitas da Sonangol porque ela não está em condições de o fazer", devido à queda do preço do petróleo.
O Presidente reconheceu também que Angola ficou sem dinheiro para importar, complicando ainda mais a situação, já que o país vive de importações “para bens alimentares, para matérias-primas, para a produção nacional, isto é, para a indústria, a agricultura, materiais diversos para a construção, pagamento de especialistas estrangeiros”.
Uma vez mais, José Eduardo dos Santos defendeu a diversificação da economia com vista a aumentar a produção interna e reduzir as importações.