A porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, Felisberta Moura Vaz, confirmou a versão de jornalistas das rádios parceiras da VOA no país que indicaram uma grande afluência de eleitores às urnas neste domingo, 24.
"Continua a registar-se uma afluência massiva às urnas que muito nos encoraja e estamos convencidos de que a taxa de participação deste pleito será positiva", disse Vaz a jornalistas na sede da CNE, pouco antes do fecho das urnas, que aconteceu às 17 horas locais.
Durante a emissão especial da VOA, jornalistas das rádios parceiras em Bafatá, Cacheu, Cachiungo e Bissau confirmaram a alta adesão às urnas e a tranquilidade na votação.
Felisberta Moura Vaz garantiu que a eleição presidencial decorreu “na normalidade” , apesar de um incidente no círculo eleitoral 12 em Djabicunda, na região de Bafatá, mas que “já foi ultrapassada e retomada a votação”.
Refira-se que nas primeiras horas em algumas assembleias de voto houve dificuldade no uso da tinta indelével que demorava, mais do normal, em deixar marcado o dedo polegar dos eleitores.
O problema foi, no entanto, rapidamente resolvido, de acordo com a porta-voz da CNE.
Nas redes sociais, apoiantes de alguns candidatos denunciaram irregularidades, tais como actas de assembleias de voto já preenchidas para os delegados assinarem e eleitores que fotografaram os boletins de voto, mas não há confirmação oficial das denúncias.
A legislação estabelece um prazo de sete dias para a CNE apresentar os resultados provisórios das eleições, mas fontes locais dizem que entre quarta ou quinta-feiras poderão ser conhecidos os primeiros resultados, indicando a tendência das urnas.
Entretanto, tendo em conta que as equipas dos candidatos têm as actas das assembeleias de voto os resultados poderão ser conhecidos bem antes desse prazo.