Arrancou a eleição presidencial na Guiné-Bissau às 7 horas locais deste domingo, 24, e as 3.139 Mesas de Assembleias de Voto que devem atender 761.676 eleitores inscritos fecharão as portas às 17 horas.
A partir de então, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) começa um aturado trabalho de contagem dos votos, antes de anunciar os resultados parciais que devem acontecer, segundo fontes locais, até quarta-feira, 27.
O prazo legal, no entanto, é de sete dias.
Dados da CNE indicam que cerca de 40 por cento dos votantes concentam-se na capital, Bissau, e em Oio, no norte do país.
Na terceira posição surge a região de Bafatá, com pouco mais de 100 mil eleitores, seguida de Gabu, com 97 mil, Cacheu, com 90 mil, e Biombo, com cerca de 50 mil.
Nas demais regiões, Quinara tem registado quase 32 mil votantes, e em Bolama/Bijagós os eleitores rondam os 17 mil.
Os guineenses no exterior também votam, com 10.510 eleitores registados no círculo da África (Senegal, Gâmbia, Guiné Conacri, Cabo Verde e Mauritânia) e 6.480 na Europa (Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Bélgica).
As ruas na capital Bissau estão calmas, o policiamento é feito pela força nacional, que, no entanto, recebeu um reforço de 140 agentes policiais do Togo, que se juntam ao contingente do Burkina Faso estacionado no país há algum tempo.
As forças da Ecomib, da CEDEAO, não estão nas ruas.
As eleições estão ser observadas por missões da CPLP (23), CEDEAO (60), União Africana (54) e Estados Unidos (47).