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Porto Amboím: Combate ao Coronavírus afectado por falta de conhecimentos.


Porto Amboím (Foto de arquivo)
Porto Amboím (Foto de arquivo)

As populações afastadas dos grandes centros urbanos de Angola continuam marginalizadas nos preparativos para a pandemia do Coronavírus.

Isto foi confirado pela Voz da América no Kwanza Sul onde as populaçõesdistantes do centro do município de Porto-Amboim estão sem noção de comopodem se prevenir contra o COVID-19.

O administrador adjunto do município Jorge Kuriquexala confirma que a mesagem sobre o CORONAVÍRUS não chega à maior parte da população daquela circunscrição.

“Não na sua forma efectiva. Alguns têm de facto algum conhecimento mas maior parte não”, disse.

Sobre a existência ou não de um centro de quarentena em Porto-Amboim para eventuais casos positivos do COVID-19, Manuel Jorge Kuriquexala, disse que o centro “Está idealizado” mas não existe.

Manuel Jorge Kuriquexala admitiu por outro lado não haver quadros capazes no município para responder às exigências que a pandemia impõe mas, disse poder fazer ajustes dos quadros existentes.

“Dada a complexidade dessa pandemia tenho a certeza quee vamos ajustar os quadros que nós temos à situação, vamos ajustar os médicos que temos à situação”, disse.

Com a paralização das aulas em todos subsistemas de ensino, a marginal da cidade de Porto-Amboim torna-se o local preferencial dos munícipes e com ele o aglomerado de gente.

“Os pontos focais estão catalogados, temos também o mercado da cidade que vai requerer de nós uma atenção muito especial”, disse.

E o alarido do Coronavírus sente-se por toda província do Kwanza-Sul onde da noite para o dia os preços de alguns objectos para prevenção da pandemia registam subida 500 kzs, o gel e álcool custam entre sete 8.000 kzs contra os 2.000 anteriores.

Quem sente igualmente a especulação de preços são os taxistas e mototaxistas que dizem-se prejudicados na sua actividade pela redução obrigatória do número de passageiros

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