A Renamo garantiu que o seu líder, Afonso Dhlakama, foi recenseado como membro da sua família, durante o censo geral da população, que decorreu de 1 a 15 de Agosto.
Nalguns sectores da opinião pública havia um receio de que Afonso Dhlakama ficasse afastado dos próximos pleitos eleitorais, por não ter sido abrangido pelo censo da população, mas juristas e politólogos afastaram essa hipótese.
Minimizando a polémica em torno do recenseamento de Afonso Dhlakama, que se encontra escondido algures na serra da Gorongosa, o porta-voz da Renamo diz não haver razão para o debate.
“O recenseamento geral da população não obriga a presença do individuo, é diferente do recenseamento eleitoral que é presencial”, aclarou António Muchanga, garantindo que o líder da Renamo foi registado no seio da sua família.
“Não tem relevância este debate de comparação do censo da população com o recenseamento eleitoral para o registo do presidente da Renamo”, acrescentou Muchanga, insistindo que não havia necessidade do registo do líder da Renamo, como cidadão moçambicano, no seu esconderijo.
O porta-voz da Renamo lembrou que em 2014, durante o recenseamento eleitoral, foi criada uma brigada especial para registar Dhlakama, que estava escondido na Gorongosa, por obrigação de ser presencial, e só depois foi inscrita a sua candidatura às presidenciais daquele ano.
Afonso Dhlakama é candidato da Renamo às eleições gerais de 2019.