A localidade da Pomba Nova, nos arredores da cidade do Sumbe, em Kwanza Sul, ganhou um centro infantil de referência para minimizar as dificuldades com que se debatem as populações nessa área.
Construído de raiz, o centro vai albergar mais de 200 crianças, desafogando desta feita o Centro Infantil 17 de Setembro do Sumbe, que há mais de dois anos não recebe mais crianças.
O centro é composto por oito salas, gabinetes, um sala de internamento em caso de alguma criança se revelar enferma, refeitório, sala de educadores e muito mais.
A parte exterior é composta por equipamentos de recreação e espaço para a prática de desporto.
Quanto a água, não há problemas uma vez que a conduta de água passa pelo edifício mas, para acautelar qualquer problema, foi construído reservatório de 20 mil litros.
“Me sinto bem. Me sinto muito feliz por termos esse centro de crianças que é a creche. No passado não tínhamos a creche, mas agora atemos, eu digo que estou muito, muito feliz”, diz Margarida Bira, uma das muitas beneficiárias
O soba da Pomba Nova Faustino Ukuessendje disse que a inauguração da creche na sua circunscrição é algo admirável porque vai “facilitar a vida das crianças e não só, também vai dar o primeiro emprego a algumas pessoas".
Para efeito, a autoridade tradicional na voz do soba Ukuessendje garante que a estrutura ora inaugurada vai contar com o concurso do sobado no que diz respeito à segurança do local e das crianças.
A satisfação também foi expressa pelo director provincial do Instituto Nacional da Criança do Kwanza-Sul David Domingos que afirma ser o centro uma mais valia, uma vez que, segundo disse, o Governo cumpre assim com um dos 11 compromissos da criança:
“O que me vem na alma é uma grande satisfação pelo facto do Governo da província ter feito um grande esforço para o cumprimento dos 11 compromissos mormente o 4º compromisso que se refere a educação da primeira infância que tem sido a grande preocupação dos pais e encarregados de educação”, disse Domingos que, no entanto, solicitou ao Governo mais esforços para que infra-estruturas do género possam ser construídas, uma vez que a demanda de crianças em idade de 1ª infância é grande e os centros existentes na cidade do Sumbe são ainda insuficientes.