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Polícia nigeriana resgata 58 vítimas de rapto


Estado de Kogi marcado a vermelho
Estado de Kogi marcado a vermelho

A polícia da Nigéria disse no domingo que resgatou 58 pessoas que foram raptadas e mantidas como reféns por bandos de criminosos no centro do Estado de Kogi, tendo uma vítima morrido durante a operação.

Os raptos são um dos muitos desafios de segurança com que se confronta o novo Presidente Bola Tinubu, que tomará posse no final deste mês, após as eleições de Fevereiro, contestadas pela oposição.

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"O Comando da Polícia do Território da Capital Federal resgatou 58 vítimas de sequestro mantidas como reféns na Floresta de Udulu, na Área de Governo Local de Gegu, no Estado de Kogi", disse a porta-voz Josephine Adeh.

Gegu fica a cerca de 145 quilómetros de Abuja, a capital.

A polícia não disse de onde as vítimas tinham sido raptadas nem há quanto tempo estavam em cativeiro.

Uma das vítimas "infelizmente sofreu ferimentos durante a operação de salvamento e morreu no local... As outras 58 vítimas resgatadas estão a ser estabilizadas no hospital", disse Adeh.

A polícia disse que o resgate fazia parte de uma "operação conjunta sustentada com outras agências de segurança e vigilantes e caçadores das várias comunidades locais".

Os "bandidos" - como os grupos criminosos são conhecidos na Nigéria - envolveram-se num tiroteio antes de fugirem, deixando as suas vítimas para trás, segundo a polícia.

Os raptos não são novidade no país mais populoso de África, onde os jihadistas do Boko Haram fizeram as manchetes mundiais em 2014, quando raptaram 276 raparigas na cidade de Chibok, no nordeste do país.

Mas a tomada de reféns transformou-se numa indústria lucrativa, com famílias e comunidades inteiras a juntarem as suas poupanças para pagar os resgates.

Num esforço para travar esta prática, o banco central da Nigéria alterou, no ano passado, o desenho das notas e impôs restrições aos levantamentos semanais de dinheiro.

Esta política provocou longas filas de espera nos bancos e desencadeou protestos em algumas zonas do país.

Em Março, na sequência de uma ordem judicial, o banco central declarou que permitiria a reintrodução em circulação das notas de naira antigas até ao final do ano.

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