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Políticos, deputados e magistrados usurpam terras, denuncia a SOS-Habitat


Foto de arquivo
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Na semana passada, três camponeses foram por ordem do administrador do distrito do Ramiros, Miguel Silva de Almeida, por conflito de terras.

Várias denúncias têm sido feitas por populares sobre a ocupação forçada de terras em Luanda e não só, informa a organização não-governamental SOS Habitat - Acção Solidária.

Deputados, generais, procuradores e políticos são as classes poderosas mais envolvidas na ocupação ilegal de terras, diz André Augusto, coordenador da SOS-Habitat, que prefere ainda não avançar nomes.

“Já tivemos até mesmo o Procurador-geral da República envolvido no conflito de terra, tivemos governadores e deputados muitas das vezes ligados ao partido maioritário” disse.

Na semana passada, três camponeses foram por ordem do administrador do distrito do Ramiros, Miguel Silva de Almeida, por conflito de terras.

Agora, os residentes do Bairro Patriota denunciam a ocupação ilegal de um largo público pelo secretário para relações internacionais do MPLA e deputado da Assembleia Nacional, Julião Mateus Paulo 'Dino Matross'.

“Nós não queremos loja, nós queremos um espaço recreativo para os nossos filhos e dizem mesmo que é do senhor Julião Paulo Dino Matross,” disse um residente.

O advogado Manuel Moreira Pinheiro adverte que quando isso acontece os lesados devem recorrer inicialmente a sala de conciliação de conflitos no ministério da Justiça e depois a um tribunal competente.

A partir de Luanda, a VOA tentou contactou Julião Mateus Paulo 'Dino Matross', mas sem sucesso.

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