A polícia moçambicana continua à procura do corpo do jogador de futebol moçambicano Estevão Gino, morto na semana passada por um crocodilo, que o agarrou pela cabeça quando foi lavar as mãos no rio Zambeze depois dos treinos.
“As buscas estão sendo feitas, mas até hoje ainda não temos resultados da localização do corpo”, disse Leonel Muchano, porta-voz do comando da Polícia de Tete, assegurando que o incidente foi reportado na quinta-feira, 16, à noite, quando o clube pediu socorro nas buscas.
A vitima, Estevão Gino, de 19 anos, militava na segunda divisão do futebol moçambicano pelo clube Atlético Mineiro, na provincia de Tete.
O treinador do clube afirmou que o jogador foi ao ginásio na quinta-feira à noite e depois dos treinos foi lavar aos mãos no rio Zambeze, na companhia de dois colegas do clube, quando foi agarrado e levado para a água por um crocodilo.
“Os dois amigos que estavam com ele afirmam que o crocodilo era de cinco metros e não foram capazes de dominar o animal”, precisou Eduardo Carvalho.
Os ataques de crocodilos são frequentes ao longo do rio Zambeze, sobretudo quando a população recorre ao rio para buscar água de consumo ou para limpeza, como resultante da gritante escassez de abastecimento de água e fontes potáveis.