A Polícia na Huíla frustrou nesta segunda-feira (1) uma tentativa de concentração de professores no conhecido largo da Sé Catedral no Lubango, alegadamente, por falta de autorização de ajuntamento no referido local.
Os professores, segundo o Sindicato Nacional dos Professores (SINPROF), pretendiam encontrar-se no local para daí partirem para o largo, João Paulo II, palco do acto central do Primeiro de Maio.
De acordo com o secretário provincial do SINPROF, João Francisco, a concentração previamente comunicada às autoridades, seria aproveitada para informar os filiados sobre os avanços havidos nas negociações com o Governo central e a consequente retoma das aulas amanhã no ensino geral.
João Francisco denuncia o que chama de perseguição de que os professores têm sido vítimas no âmbito das suas reivindicações e revelou a detenção de um professor.
O porta-voz do Ministério do Interior na Huíla, Manuel Halaiwa, reagiu dizendo que a polícia apenas desaconselhou a concentração de professores num local inapropriado e disse não ter havido qualquer detenção.
No acto participaram a UNTA-Central Sindical e o SINPROF.