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Polícia angolana acusa activistas de criarem facto político


Praça 1o. de Maio, Luanda
Praça 1o. de Maio, Luanda

Comissário diz que pretendem criar facto político e JMPLA acusa eurodeputada Ana Gomes de estar a fomentar os protestos.

O comissário chefe António Maria Sita, comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional, acusa Adolfo Campos, Laurinda Gouveia, Raúl Mandela, Adão Bunga e Alberto Beto de querem criar um facto político e de fazer um jogo sujo.

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Em conversa não gravada com a VOA nesta quinta-feira, 30, Sita garante que aqueles activistas encontram-se escondidos no Quilómetro 30, em Viana, em casa de um cidadão conhecido por Papo-Seco.

Emiliano Catombela, um dos activsitas detidos ontem mas já solto, revela que foram ameaçados com armas de fogo pela polícia.

“A operação foi dirigida pelo comandante Noticia que é comandante de Viana e todos tivemos armas apontadas à cabeça, sem saber porque tínhamos sido detidos", revelou Catombela que diz desconfiar que os activistas foram traídos por um dos seus companheiros.

De recordar que Tomas Bicas, primeiro secretário da JMPLA em Luanda, acusou ontem a eurodeputada Ana Gomes, que se escontra em Luanda, de estar a incentivar os protestos contra o Executivo de José Eduardo dos Santos.

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