Começou no Lubango o julgamento de um dos mais mediáticos casos ocorridos em 2012 que envolve Tchilongo José oficial da Polícia Nacional que em Junho matou a tiro a sua própria esposa.
Quarta-feira cumpriu-se o segundo dia da sessão de julgamento com os depoimentos perante o juiz dos declarantes, depois de já o terem feito o réu e testemunhas arrolados no processo.
Na primeira audiência, Tchilongo José, que antes do acto atendia pelo comando da segunda esquadra da polícia do Lubango, admitiu a autoria do crime e evocou razões passionais, alegando perante o juiz Fernando Costa ter agido sob efeito de embriaguez.
Olívia Chaves encontrou a morte no hospital geral do Lubango, depois de não resistir aos ferimentos de dois disparos na zona abdominal. Os familiares revoltados exigem que se faça justiça.
“ Eu como cidadão eu como irmão não me entra como é possível um homem da lei daquele estatuto cometer um crime desses,” disse.
“Eu como irmão peço uma coisa; que se faça justiça,” acrescentou
A acusação do ministério público alude para o crime de homicídio voluntário simples que pune entre 8 a 16 anos de cadeia, mas o advogado da família da vítima, William Tonet, segundo apurou a Voz da América, defende estar-se perante um crime de homicídio qualificado em que a moldura penal varia entre 20 a 24 anos de prisão.
William Tonet, refere que o julgamento está apenas a começar e garante que será mera especulação fazer qualquer pronunciamento a volta do processo lembrando a soberania do tribunal.
O causídico mostrou-se por outro lado preocupado com os frequentes crimes do género a envolver elementos afectos a polícia nacional e às forças armadas. William Tonet apela a mobilização de todos os actores da justiça a inverter o quadro.
“ Não é o primeiro caso que envolve oficiais da polícia e das forças armadas em relação as suas esposas,” disse
“A violência doméstica está a subir e é preciso que todos os actores da justiça possam participar no sentido de ver diminuído este crime, que em algumas vezes traz consequências trágicas como as que estamos agora a assistir,” acrescentou.
O julgamento cuja data da sentença deve ser conhecida a qualquer altura decorre na segunda secção do Tribunal Provincial da Huíla que não tem mais lugares para acolher a audiência.
Quarta-feira cumpriu-se o segundo dia da sessão de julgamento com os depoimentos perante o juiz dos declarantes, depois de já o terem feito o réu e testemunhas arrolados no processo.
Na primeira audiência, Tchilongo José, que antes do acto atendia pelo comando da segunda esquadra da polícia do Lubango, admitiu a autoria do crime e evocou razões passionais, alegando perante o juiz Fernando Costa ter agido sob efeito de embriaguez.
Olívia Chaves encontrou a morte no hospital geral do Lubango, depois de não resistir aos ferimentos de dois disparos na zona abdominal. Os familiares revoltados exigem que se faça justiça.
“ Eu como cidadão eu como irmão não me entra como é possível um homem da lei daquele estatuto cometer um crime desses,” disse.
“Eu como irmão peço uma coisa; que se faça justiça,” acrescentou
A acusação do ministério público alude para o crime de homicídio voluntário simples que pune entre 8 a 16 anos de cadeia, mas o advogado da família da vítima, William Tonet, segundo apurou a Voz da América, defende estar-se perante um crime de homicídio qualificado em que a moldura penal varia entre 20 a 24 anos de prisão.
William Tonet, refere que o julgamento está apenas a começar e garante que será mera especulação fazer qualquer pronunciamento a volta do processo lembrando a soberania do tribunal.
O causídico mostrou-se por outro lado preocupado com os frequentes crimes do género a envolver elementos afectos a polícia nacional e às forças armadas. William Tonet apela a mobilização de todos os actores da justiça a inverter o quadro.
“ Não é o primeiro caso que envolve oficiais da polícia e das forças armadas em relação as suas esposas,” disse
“A violência doméstica está a subir e é preciso que todos os actores da justiça possam participar no sentido de ver diminuído este crime, que em algumas vezes traz consequências trágicas como as que estamos agora a assistir,” acrescentou.
O julgamento cuja data da sentença deve ser conhecida a qualquer altura decorre na segunda secção do Tribunal Provincial da Huíla que não tem mais lugares para acolher a audiência.