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Polícia de Moçambique responsabiliza auto-proclamada Junta Militar da Renamo pela morte de agente


Mariano Nhongo refuta acusação
Mariano Nhongo refuta acusação

Um polícia foi morto e o carro em que seguia incendiado por indivíduos armados na província de Sofala na quarta-feira, 23, e a Polícia da República de Moçambique (PRM) responsabiliza a auto-proclamada Junta Militar da Renamo pelo ataque.

“O comando provincial da PRM, em Sofala, confirma que ontem, na localidade de Matengo, ocorreu um ataque protagonizado por indivíduos armados que se presume que pertençam à junta militar da Renamo que é liderada por Mariano Nhongo”, disse Daniel Macuácua, porta-voz da PRM em Sofala.

Macuácua acrescentou que um elemento, “que se presume pertencer a este grupo”, foi detido.

Nhongo rejeita acusação

Ele explicou que o grupo disparou contra uma viatura da polícia que na altura estava ocupada por quatro membros da PRM, tendo sido um deles alvejado mortalmente.

Citado pelo jornal O País, o presidente da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, negou qualquer envolvimento do seu grupo no ataque.

"Não fomos nós. Não sei com que base a polícia está a presumir que o ataque foi protagonizado pela Junta Militar. Sou presidente da junta e os meus homens estão sob meu comando. Apelamos a polícia a perseguir os malfeitores e puni-los exemplarmente em vez de fazer acusações sem nexo. Olha…a Renamo está dividida. Há um grupo que está com Ossufo Momade e outro está comigo. Talvez tenham sido os militares de Ossufo. Veja que estão há muito tempo nos centros de acantonamento sem alimentos. Podem ter sido eles”, afirmou Nhongo.

A PRM diz continuar no local à procura dos demais atacantes.

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