O primeiro-ministro da Guiné-Bissau suspendeu “temporariamente” o pagamento de todas as dívidas do Estado para com os seus servidores e terceiros.
No despacho datado de 5 de Agost mas divulgado nesta sexta-feira, 9, Nuno Gomes Nabiam justifica o acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) “que impõe metas qualitativas e quantitativas a nível da execução orçamental”.
Assim, de acordo com o documento, “ficam suspensos o pagamento dos atrasados salariais, de pensões, subsídios de representações, remunerações assessorias e outras dívidas que se reportem ao ano 2021”.
A decisão de Nuno Gomes acontece numa altura em que algumas fontes do Ministério das Finanças têm reportado dificuldades de tesouraria, face às actuais despesas ligadas sobretudo aos subsídios atribuídos aos titulares de órgãos de soberania, calculados em cerca de 2 milhões e 500 mil dólares anual.