O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, reconheceu a existência de injustiça salarial na Função Pública.
O Chefe do Governo reagia assim à vaga de greve protagonizada nos últimos tempos pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, com objectivo de exigir o reajuste salarial.
No dia em que a central sindical guineense observa mais uma paralisação, o Aristides Gomes afirma não concordar com os critérios de atribuição de salários na função pública e aceita as razões evocadas pela central sindical guineense, na sua maratona de greves na administração estatal.
O Chefe do Governo precisou ainda dois elementos que concorrem na disparidade salarial na Função Pública da Guiné-Bissau:
“Há a questão do nível de salários e há a questão da injustiça salarial, quer dizer que, não há critério lógico e coerente. Há uma necessidade de se observar uma coerência lógica ao sistema salarial na Função Publica”, reconheceu.
Face a esta realidade, Gomes admitiu ser “legitima a revindicação” da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné.
UNTG projecta avançar com eventuais marchas para fazer valer as suas revindicações.