O vice-Chefe de Estado Maior das Forças Armadas São-tomenses e Capitão de mar e guerra, Armindo Rodrigues, diz que a pirataria marítima no Golfo da Guiné tem afectado a economia do arquipélago localizado nesta região ocidental do continente africano.
“Os navios mercantes têm receio de fazer esta rota por causa da insegurança e quando fazem o valor do seguro é muito elevado e reflecte no preço final das mercadorias, que chegam ao porto de São Tomé. “
“As actividades de prospecção do petróleo na zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe também têm sido incomodadas pelos piratas, que abundam na região do golfo da guiné”, diz Rodrigues, que reconhece que as patrulhas pontuais realizadas com o apoio dos parceiros regionais e internacionais não são suficientes.
"As patrulhas tem que ser permanentes e nós não temos meios para isso" afirma.
O Primeiro-ministro do arquipélago Jorge Bom Jesus, que considera a tarefa complexa, diz que “garantir a segurança nesta região tem que ser um trabalho em sinergia e termos que contar forçosamente com o apoio dos parceiros internacionais”.