Conforme dados do IMB, o montante total de marinheiros atacados por piratas diminuiu significativamente em 2012.
Mas apesar da diminuição do número dos ataques, frisa o relatório, houve um aumento proporcional no sucesso dos piratas. Isso podia ser uma indicação que as tácticas de pirataria têm melhorado. E, conforme o relatório, o nível de violência também não diminuiu.
Pottengal Mukundan, director do Centro de Denúncias de Pirataria no IMB, diz que todos os reféns detidos na Somália são considerados de “alto risco”.
“Já tivemos casos de marinheiros torturados fisicamente e pressionados psicologicamente. Depois de serem libertados, eles precisam de muito tratamento para garantir que são capazes de voltar a navegar e isso não está a ser feito em muitos dos países de onde são originários os marinheiros.”
O IMB publicou o relatório com dois outros grupos— “Oceanos Para lá da Pirataria” e o “Programa de Resposta Humanitária Marítima.” O relatório está baseado em entrevistas com marinheiros e as suas famílias sobre o impacto físico e psicológico de pirataria.
Mukundan diz que o IMB e os armadores encontram dificuldades quando tentam saber das condições de cativeiro em que são mantidos os marinheiros por piratas somalis.
“Ainda existem marinheiros que foram capturados há mais de dois anos e temos pouca informação sobre onde podem estar e quem tem os em cativeiro, e em que termos que eles vão ser libertados.”
Marinheiros capturados na costa leste da África são tipicamente em cativeiro por mais tempo do que os marinheiros capturados na costa oeste. Mas o número de marinheiros afectados por pirataria na costa oeste é mais alto.
Em 2012, 966 marinheiros foram atacados por piratas na África Ocidental.
Pouco mais de 200 foram capturados. Mas, o relatório afirma que ataques nas regiões do Golfo da Guiné não têm recebido o mesmo nível de atenção.
O maior risco existe na costa de Nigéria, o maior produtor de petróleo da região. Mukundan diz que piratas normalmente atacam petroleiros que transportam petróleo bruto e importam petróleo refinado, e acabam por vender a carga no mercado negro.
“Eles não roubam a carga inteira, eles roubam só uma parte—três ou quatro mil toneladas. Depois de terem roubado a carga, o navio e os marinheiros são normalmente libertados.”
Na região do Golfo da Guiné, os navios não têm a mesma protecção oferecida por as marinhas internacionais que patrulham as águas perto da Somália. Marinheiros estão cada vez mais hesitantes em trabalhar na região do Golfo de Guiné por essa razão.
Mas apesar da diminuição do número dos ataques, frisa o relatório, houve um aumento proporcional no sucesso dos piratas. Isso podia ser uma indicação que as tácticas de pirataria têm melhorado. E, conforme o relatório, o nível de violência também não diminuiu.
Pottengal Mukundan, director do Centro de Denúncias de Pirataria no IMB, diz que todos os reféns detidos na Somália são considerados de “alto risco”.
“Já tivemos casos de marinheiros torturados fisicamente e pressionados psicologicamente. Depois de serem libertados, eles precisam de muito tratamento para garantir que são capazes de voltar a navegar e isso não está a ser feito em muitos dos países de onde são originários os marinheiros.”
O IMB publicou o relatório com dois outros grupos— “Oceanos Para lá da Pirataria” e o “Programa de Resposta Humanitária Marítima.” O relatório está baseado em entrevistas com marinheiros e as suas famílias sobre o impacto físico e psicológico de pirataria.
Mukundan diz que o IMB e os armadores encontram dificuldades quando tentam saber das condições de cativeiro em que são mantidos os marinheiros por piratas somalis.
“Ainda existem marinheiros que foram capturados há mais de dois anos e temos pouca informação sobre onde podem estar e quem tem os em cativeiro, e em que termos que eles vão ser libertados.”
Marinheiros capturados na costa leste da África são tipicamente em cativeiro por mais tempo do que os marinheiros capturados na costa oeste. Mas o número de marinheiros afectados por pirataria na costa oeste é mais alto.
Em 2012, 966 marinheiros foram atacados por piratas na África Ocidental.
Pouco mais de 200 foram capturados. Mas, o relatório afirma que ataques nas regiões do Golfo da Guiné não têm recebido o mesmo nível de atenção.
O maior risco existe na costa de Nigéria, o maior produtor de petróleo da região. Mukundan diz que piratas normalmente atacam petroleiros que transportam petróleo bruto e importam petróleo refinado, e acabam por vender a carga no mercado negro.
“Eles não roubam a carga inteira, eles roubam só uma parte—três ou quatro mil toneladas. Depois de terem roubado a carga, o navio e os marinheiros são normalmente libertados.”
Na região do Golfo da Guiné, os navios não têm a mesma protecção oferecida por as marinhas internacionais que patrulham as águas perto da Somália. Marinheiros estão cada vez mais hesitantes em trabalhar na região do Golfo de Guiné por essa razão.