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Pentágono vai enviar até 1.500 soldados no ativo para a fronteira sul, dizem fontes oficiais


Soldados americanos instalam redes de proteção ao longo do Rio Grande, perto da ponte Juarez-Lincoln, na fronteira com o México, Laredo, Texas, 16 novembro 2018
Soldados americanos instalam redes de proteção ao longo do Rio Grande, perto da ponte Juarez-Lincoln, na fronteira com o México, Laredo, Texas, 16 novembro 2018

Medida coloca em prática planos do Presidente para combater a imigração ilegal

As autoridades norte-americanas dizem que o Pentágono vai começar a mobilizar até 1.500 soldados no ativo para ajudar a proteger a fronteira sul nos próximos dias.

A medida coloca em prática os planos que o Presidente determinou em decretos executivos assinados pouco depois de ter tomado posse para combater a imigração ilegal.

Fontes falaram sob anonimato à espera que o secretário da Defesa interino, Robert Salesses, assine as ordens de mobilização,

O novo contigente junta-se às cerca de 2.500 forças da Guarda Nacional e da Reserva que já se encontravam na região, onde não há tropas na ativa.

As forças devem ser utilizadas para apoiar os agentes de patrulha fronteiriça, com logística, transporte e construção de barreiras.

As tropas estão proibidas por lei de exercer funções policiais na fronteira, mas isso pode mudar.

Tomada de Posse Donald Trump: O que esperam os apoiantes do Presidente
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O Presidente Trump determinou num decreto que os novos secretários da Defesa e da Segurança Interna devem informar no prazo de 90 dias se acham que deve ser invocada a chamada Lei da Insurreição, de 1807, que permitiria que estas tropas fossem utilizadas na aplicação da lei civil em solo americano.

A mobilização, que ocorreu na primeira semana de Trump no cargo, foi um passo inicial no seu plano há muito badalado de expandir o uso das Forças Armadas ao longo da fronteira.

Num dos suas primeiros decretos na segunda-feira, Trump ordenou ao secretário da Defesa que elabore um plano para "fechar as fronteiras" e repelir a "migração em massa ilegal".

Na terça-feira, 21, assim que Trump demitiu a comandante da Guarda Costeira, almirante Linda Fagan, o serviço anunciou que iria enviar mais navios, aeronaves e pessoal para o "Golfo da América", em referência à diretiva do Presidente da renomear o Golfo do México.

No seu primeiro mandato, Trump ordenou também que as tropas no ativo fossem até à fronteira para ajudar o Departamento de Segurança Interna e os agentes de fronteira em resposta a uma caravana de migrantes que avançava lentamente pelo México em direção aos Estados Unidos em 2018.

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