As autoridades norte-americanas dizem que o Pentágono vai começar a mobilizar até 1.500 soldados no ativo para ajudar a proteger a fronteira sul nos próximos dias.
A medida coloca em prática os planos que o Presidente determinou em decretos executivos assinados pouco depois de ter tomado posse para combater a imigração ilegal.
Fontes falaram sob anonimato à espera que o secretário da Defesa interino, Robert Salesses, assine as ordens de mobilização,
O novo contigente junta-se às cerca de 2.500 forças da Guarda Nacional e da Reserva que já se encontravam na região, onde não há tropas na ativa.
As forças devem ser utilizadas para apoiar os agentes de patrulha fronteiriça, com logística, transporte e construção de barreiras.
As tropas estão proibidas por lei de exercer funções policiais na fronteira, mas isso pode mudar.
O Presidente Trump determinou num decreto que os novos secretários da Defesa e da Segurança Interna devem informar no prazo de 90 dias se acham que deve ser invocada a chamada Lei da Insurreição, de 1807, que permitiria que estas tropas fossem utilizadas na aplicação da lei civil em solo americano.
A mobilização, que ocorreu na primeira semana de Trump no cargo, foi um passo inicial no seu plano há muito badalado de expandir o uso das Forças Armadas ao longo da fronteira.
Num dos suas primeiros decretos na segunda-feira, Trump ordenou ao secretário da Defesa que elabore um plano para "fechar as fronteiras" e repelir a "migração em massa ilegal".
Na terça-feira, 21, assim que Trump demitiu a comandante da Guarda Costeira, almirante Linda Fagan, o serviço anunciou que iria enviar mais navios, aeronaves e pessoal para o "Golfo da América", em referência à diretiva do Presidente da renomear o Golfo do México.
No seu primeiro mandato, Trump ordenou também que as tropas no ativo fossem até à fronteira para ajudar o Departamento de Segurança Interna e os agentes de fronteira em resposta a uma caravana de migrantes que avançava lentamente pelo México em direção aos Estados Unidos em 2018.
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