Pedro Pires, combatente da liberdade da pátria, antigo primeiro-ministro e Presidente da República de Cabo Verde, completou esta terça-feira, 29 de Abril, 80 anos de vida, 53 dos quais dedicados à vida politica e publica de Cabo Verde.
Natural da ilha do Fogo , Pedro Verona Rodrigues Pires foi um dos fundadores do PAIGC juntamente com Amílcar Cabral, Aristides Pereira e outros dirigentes, em 1961 na Guiné-Bissau.
Muito jovem Pedro Pires interessou-se pela causa da luta pela independência do arquipélago que viveu as agruras da seca e o domínio colonial português.
Negociador do processo de independência com o Governo português instalado depois do 25 de Abril de 1974, Pires foi nomeado primeiro-minsitro após a proclamação da Independência de Cabo Verde a 5 de Julho de 1975, funções que desempenhou até Janeiro de 1991.
Nessa data, o seu partido, o PAICV, que rompeu com a ala da Guiné-Bissau do PAIGC depois do golpe de Estado de 1980 em Bissau, perdeu as primeiras eleições democráticas a favor do MpD, num processo liderado pelo próprio Pires.
Depois de algum período fora da vida política activa, o Comandante, como é chamado pelos seus próximos, regressou para liderar o partido nas eleições autárquicas de 2000. No ano seguinte, depois da vitória do PAICV nas legislativas, concorreu e ganhou a eleição presidencial ao derrotar o também antigo primeiro-minsitro Carlos Veiga, apoiado pelo MpD, pela diferença de 12 votos.
Em 2006, ganhou um segundo mandato que concluiu em 2011.
Em 2012, o Comandante foi premiado pela Fundação Mo Ibrahim como Personalidade Africana do Ano e, de seguida, criou a Fundação Pedro Pires pela Liderança, passando a realizar missões ao exterior em representação de organismos internacionais além de dar conferências.
No dia em que completa 80 anos de vida, Pedro Pires diz que apesar de muitos sacrifícios pessoais que consentiu está orgulhoso de ter contribuído para a independência nacional e a democratização de Cabo Verde.
A sua contribuição e de outros cidadãos revelaram-se importantes para a afirmação de Cabo Verde como país independente, com ganhos nos mais variados sectores, avança Pedro Pires.
Apesar de todos os ganhos já alcançados pelo país, Pedro Pires advoga a necessidade de os cabo-verdianos residentes nas ilhas e nas comunidades emigradas “continuarem empenhados e fortemente engajados no processo de desenvolvimento” do país.
Na entrevista concedida à VOA na Praia, o Comandante de Brigada passou também em revista a situação de África, continente que, segundo Pires, tem conseguido ganhos, mas que precisa de algumas reformas politicas e de pessoas capacitadas para que possa almejar a tão desejada paz, consolidação democrática, económica e social.
Para assinalar o 80o. aniversário do seu patrono, o Instituto Pedro Pires para a Liderança preparou uma série de actividades, em que se destaca o lançamento nesta quarta-feira, 30, do livro “Meu compromisso com Cabo Verde”, que recolhe os seus discursos como Presidente da República, e um colóquio, no dia 3 de Maio, que terá as presenças dos antigos presidentes da África do Sul Thabo Mbeki, de Timor Leste, Ramos-Horta, e Olusengu Obasanjo da Nigéria, bem como Lopo Nascimento, antigo primeiro-ministro de Angola, entre outras personalidades.
Natural da ilha do Fogo , Pedro Verona Rodrigues Pires foi um dos fundadores do PAIGC juntamente com Amílcar Cabral, Aristides Pereira e outros dirigentes, em 1961 na Guiné-Bissau.
Muito jovem Pedro Pires interessou-se pela causa da luta pela independência do arquipélago que viveu as agruras da seca e o domínio colonial português.
Negociador do processo de independência com o Governo português instalado depois do 25 de Abril de 1974, Pires foi nomeado primeiro-minsitro após a proclamação da Independência de Cabo Verde a 5 de Julho de 1975, funções que desempenhou até Janeiro de 1991.
Nessa data, o seu partido, o PAICV, que rompeu com a ala da Guiné-Bissau do PAIGC depois do golpe de Estado de 1980 em Bissau, perdeu as primeiras eleições democráticas a favor do MpD, num processo liderado pelo próprio Pires.
Depois de algum período fora da vida política activa, o Comandante, como é chamado pelos seus próximos, regressou para liderar o partido nas eleições autárquicas de 2000. No ano seguinte, depois da vitória do PAICV nas legislativas, concorreu e ganhou a eleição presidencial ao derrotar o também antigo primeiro-minsitro Carlos Veiga, apoiado pelo MpD, pela diferença de 12 votos.
Em 2006, ganhou um segundo mandato que concluiu em 2011.
Em 2012, o Comandante foi premiado pela Fundação Mo Ibrahim como Personalidade Africana do Ano e, de seguida, criou a Fundação Pedro Pires pela Liderança, passando a realizar missões ao exterior em representação de organismos internacionais além de dar conferências.
No dia em que completa 80 anos de vida, Pedro Pires diz que apesar de muitos sacrifícios pessoais que consentiu está orgulhoso de ter contribuído para a independência nacional e a democratização de Cabo Verde.
A sua contribuição e de outros cidadãos revelaram-se importantes para a afirmação de Cabo Verde como país independente, com ganhos nos mais variados sectores, avança Pedro Pires.
Apesar de todos os ganhos já alcançados pelo país, Pedro Pires advoga a necessidade de os cabo-verdianos residentes nas ilhas e nas comunidades emigradas “continuarem empenhados e fortemente engajados no processo de desenvolvimento” do país.
Na entrevista concedida à VOA na Praia, o Comandante de Brigada passou também em revista a situação de África, continente que, segundo Pires, tem conseguido ganhos, mas que precisa de algumas reformas politicas e de pessoas capacitadas para que possa almejar a tão desejada paz, consolidação democrática, económica e social.
Para assinalar o 80o. aniversário do seu patrono, o Instituto Pedro Pires para a Liderança preparou uma série de actividades, em que se destaca o lançamento nesta quarta-feira, 30, do livro “Meu compromisso com Cabo Verde”, que recolhe os seus discursos como Presidente da República, e um colóquio, no dia 3 de Maio, que terá as presenças dos antigos presidentes da África do Sul Thabo Mbeki, de Timor Leste, Ramos-Horta, e Olusengu Obasanjo da Nigéria, bem como Lopo Nascimento, antigo primeiro-ministro de Angola, entre outras personalidades.