A organização não-governamental sul-coreana HWPL emitiu uma declaração sobre a cessação da guerra e a conquista da paz mundial.
A declaração visa fazer pressão junto dos líderes do mundo no sentido de fazer com que ninguém recorra ao uso da força ou violência militar para resolver conflitos ou crises políticas, religiosas ou de outra natureza.
O documento, que a organização HWPL pretende massificar, tornando o seu conteúdo conhecido em todo o planeta, será depois entregue à Assembleia-Geral das Nações Unidas na tentativa de que este órgão o possa aprovar.
A cerimónia solene de assinatura da declaração sobre a cessação da guerra e a conquista da paz mundial teve lugar esta segunda-feira, 14, em Seul, capital da Coreia do Sul.
Crianças sul-coreanas reproduzindo uma música célebre do também célebre cantor norte-americano e já falecido Michael Jackson.
Um mundo melhor, um mundo sem guerras, onde a paz é uma constante é o que pediram as crianças e o que quer a HWPL.
A HWPL é um movimento pela paz oficialmente fundada por Man Hee Lee, um veterano da guerra da Coreia que está agora a dedicar a sua vida a apenas uma causa: fazer com não mais haja conflitos armados no mundo.
Num dos hotéis de Seul, foi assinada ontem uma Declaração sobre a cessação da guerra e conquista da paz mundial.
O documento foi elaborado pelos 20 membros do Comité da HWPL que reúne 20 especialistas em direito internacional.
Entre esses especialistas constam os nomes de dois brasileiros e um português.
Manuel Ribeiro é professor de Direito Internacional na Universidade de Lisboa e explica que a ideia é fazer com que a declaração assinada em Seul possa ser aprovada na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Ribeiro considera que o passo seguinte e o desejo do presidente da HWPL é trabalhar no sentido de que haja uma convenção internacional que proíba a guerra em todo o planeta.
Um propósito que Arnaldo Neto, professor na Faculdade de Direito do Instituto de Educação Superior da Paraíba, Brasil, acredita ser possível.