A conferência anual da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), na sigla em inglês, tem lugar esta quinta-feira, 28, em Maputo, para discutir formas de fazer face à crise económico-financeira que o país enfrenta e que já levou ao encerramento de várias empresas.
A expectativa é enorme porque o encontro reúne os "patrões" para, juntamente, com o Executivo, debater os vários constrangimentos ao desenvolvimento da economia moçambicana.
A diversificação faz parte dos temas a serem debatidos na conferência, numa altura em que académicos defendem que Moçambique deve diversificar a sua economia para não ficar vulnerável à variação de preços de matérias-primas no mercado internacional.
O Centro de Integridade Pública (CIP) também considera que quando as economias se concentram num único produto criam-se vulnerabilidades económicas em casos de alterações fundamentais no mercado internacional.
Celeste Mbanze, investigadora do CIP, refere que para evitar que isso aconteça, o Governo deve ter uma boa estratégia de produção, sobretudo a agrícola.
Durante o debate sobre este tema, deverá merecer particular atenção a questão do financiamento da agricultura, sector tido como base de desenvolvimento de Moçambique.
A conferência anual do sector privado contará com a participação do Chefe de Estado, Filipe Nyusi.