A UNITA e o PRS defenderam no Parlamento a implementação do plano de tarefas aprovado por consenso pelas forças políticas, com destaque para o pacote de leis para as eleições gerais e as autarquias, enquanto o MPLA considera que o processo deve ser gradual.
Por seu lado, a CASA-CE diz acusa UNITA, o FNLA e o MPLA de bloquear o plano de tarefas as eleições gerais e as autarquias.
Ao defender a posição do seu partido, o porta-voz da UNITA Alcides Sakala diz ser fundamental a implantação do plano de tarefas para as eleições gerais, seguidas das autárquicas.
"Uma das prioridades da UNITA é a institucionalização das autarquias porque um autarca fará uma governação próxima das populações”, reforçou Sakala.
Do lado da situação, João Pinto, quarto vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA, disse à imprensa no final da reunião de líderes das bancadas parlamentares que o processo deve ser gradual, posição que confirmou hoje à VOA, sem gravar entrevista.
Posição contrária tem a CASA-CE.
O porta-voz da coligação, Lindo Bernando Tito, acusa a UNITA, a FNLA e o MPLA de bloquearem o plano de tarefas das eleições gerais e autárquicas quando chumbaram, em Dezembro passado, as propostas de Lei sobre a Organização das Eleições Gerais, a Lei Orgânica do Sistema de Informação e Gestão de Processos Eleitorais e a Lei de Financiamento das Campanhas Eleitorais.
A próxima sessão plenária da AN acontece a 31 deste mês para a votação final global da lei geral da publicidade e da lei da alteração à lei da advocacia.