Partidos políticos angolanos concorrentes às eleições gerais apresentaram à sociedade civil os seus planos na agricultura, com promessas de eliminar, entre outros, as limitações financeiras, lacunas na posse da terra, falta de investigação científica e deficiências nas vias de acesso.
No encontro organizado pela Acção para o Desenvolvimento Rural (ADRA) semana passada, em Luanda, participaram os partidos MPLA, UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA, P-JANGO e PHA.
No encontro, Carlos Cambuta, director geral da ADRA, recordou que “a agricultura constitui a principal actividade da população angolana em especial aquele que reside nas zonas rurais”.
Cambuta sublinhou que “os que mais têm terra no país são os empresários que investem no sector. Os camponeses e os agricultores que muito precisam de terras debatem-se as dificuldades de titulação das mesmas”.
Nesse ponto, na visão da UNITA, a terra deve ser devolvida ao povo.
“É preciso ver a questão da lei de terras que tem gerado conflitos por que ela é propriedade originária do Estado”, disse Alberto Ngalanela, deputado da UNITA.
A CASA-CE, na voz do seu membro Mampasi Sunda, disse que “em poucas palavras a agricultura familiar está mal”, e prometeu, em caso de vitória, aumentar o orçamento estatal.
E o MPLA, no poder, promete apostar “na dinamização do acesso às vias de comunicação nas zonas onde há maior produção agrícola”, disse Marcelino Sambongue.
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