A Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe adotou nesta quinta-feira, 13, o programa do Governo liderado por Américo Ramos, que recebeu a promessa do principal partido da oposição, o MLSTP/PSD, de que não será uma força de bloqueio, mas de fiscalização.
O plano governamental para cerca de 18 meses, o tempo que resta para as próximas eleições legislativas, assenta-se em cinco pilares “para reforçar a administração pública e a relação com os cidadãos”, lê-se no documento aprovado no Parlamento.
O fortalecimento da governança e a proximidade com o povo é o primeiro eixo, ao qual se seguem o estímulo ao desenvolvimento económico e sustentável, a promoção da justiça social e inclusão, a reforma e modernização da administração pública e a integração regional e diplomacia proativa.
O programa detalhado em sete páginas refere que “o Governo constitucional assume um compromisso firme e duradouro com a construção de um país mais justo, próspero e sustentável em que a governação se baseia em princípios de transparência, proximidade com os cidadão e eficiência administrativa”.
“São Tomé e Príncipe está a atravessar um momento critico de desenvolvimento e este Governo reconhece que o progresso sustentável exige ações concertadas de todos sectores da sociedade", diz o documento.
Ao entregar o programa no Parlamento, Américo Ramos disse que o seu Governo privilegia a continuação das ações do anterior Executivo de Patrice Trovoada, demitido pelo Presidente da República, Carlos Vila Nova, que justificou a decisão com a falta de lealdade institucional, incompetência e prolongadas ausências do ex-primeiro-ministro do território nacional.
Antes da adoção do programa, hoje, o líder parlamentar do MLSTP/PSD, Raul Cardoso, afirmou que "não haverá qualquer comportamento que possa dificultar o trabalho do Governo, (mas( vamos seguir, vamos fiscalizar, vamos estar atentos, mas acima de tudo vamos ver São Tomé e Príncipe e os são-tomenses".
O Governo tomou posse a 15 de janeiro.
Fórum