Na Guiné-Bissau, os deputados voltaram ao Parlamento nesta terça-feira, 11, com a presença dos parlamentares do MADEM-G-15 e do PRS, os dois partidos da oposição, que tinham prometido não comparecer até que fosse aceite o nome de Braima Camará para o cargo de segundo-vice-presidente do Parlamento, chumbado em duas anteriores sessões.
Braima Camará é o coordenador do MADEM-G15, a segunda força política mais votada nas eleições legislativas de 10 de Março, e que detém a segunda- vice-presidência do Parlamento.
O assunto, que está na origem do impasse actual no país, é um dos pontos da agenda de trabalhos, mas desconhece-se se os deputados dos partidos que integram a maioria parlamentar vão endossar o nome de Camará.
O Presidente da República disse que só indicará o novo primeiro-ministro depois de resolvido o impasse no Parlamento.
José Mário Vaz, que se encontra fora do país, convocou os partidos políticos para uma nova consulta na sexta-feira, visando a nomeação do primeiro-ministro.
Recorde-se que o PAIGC, partido mais votado nas eleições, mas sem maioria absoluta, assinou um acordo de incidência parlamentar com APU-PDGB, a União para Mudança e o Partido Nova Democracia, que lhe garante 54 dos 102 deputados do Parlamento.