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Parlamento guineense suspenso depois de muita tensão


Assembleia Nacional Popular, Guiné-Bissau
Assembleia Nacional Popular, Guiné-Bissau

Trabalhos podem não ser retomados hoje.

A Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau pode não retomar os trabalhos nesta quarta-feira, 4, como anunciado pelo seu presidente em virtude de o PAIGC, partido no poder, continuar a exigir que um questão prévia apresentada pela sua bancada seja discutida antes dos pontos da agenda.

Entretanto, Cipriano Cassamá já anunciou que sessão de hoje começa com a discussão do projecto de ordem do dia que, entre outros, prevê um debate sobre o estado da Nação sugerido pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.

Cassmá suspendeu os trabalhos desta terça-feira, depois de os deputados terem protagonizado um aceso debate de três em que o próprio presidente do Parlamento teve de pedir decoro os colegas.

A tensão entre os parlamentares foi motivada pelas divergências na interpretação do regimento da ANP, com uns a defender que as questões prévias devem ser discutidas só depois da aprovação da ordem dos trabalhos e outros a advogarem o contrário.

O PAIGC apresentou um requerimento no qual pedia à mesa um esclarecimento sobre 15 deputados que o partido expulsou.

O partido no poder quer saber se aqueles parlamentares têm lugar no Parlamento depois de terem sido expulsos da ANP e, por conseguinte, da sua bancada.

Ao encerrar os trabalhos, Cipriano Cassamá anunciou que vai convocar uma conferência de líderes das bancadas do PAIGC e do PRS, bem como com um representante dos 15 deputados para encontrar uma solução sobre o impasse.

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