O acordo contra as alterações climáticas que os países devem aprovar ainda hoje em Paris refere várias medidas vinculativas a longo prazo para conseguir limitar a subida da temperatura a dois graus no final do século.
No entanto, os países referem o limite de 1,5 graus centígrados, relativamente aos níveis pré industriais, como o aumento de temperatura que não convém ultrapassar para que os impactos do aquecimento não sejam catastróficos, segundo o texto divulgado pelas Nações Unidas e que deverá ser aprovado no plenário da conferência do clima, no final da tarde.
Representantes de mais de 190 países encontram-se em Paris desde 30 de Novembro para tentar chegar a acordo sobre reduções de emissões de gases com efeito de estufa, de modo a evitar fenómenos extremos como ondas de calor, seca, cheias, ou subida do nível do mar.
O acordo de Paris, é juridicamente vinculativo, embora não na totalidade pois não são os objetivos nacionais de redução de emissões de gases com efeito de estufa apresentados pelos países, como pretendia a China, Estados Unidos ou Índia.
O acordo deverá entrar em vigor em 2020, com as 186 contribuições nacionais contra as mudanças do clima apresentadas.