O Papa Francisco alertou para o “flagelo do antissemitismo” na sua oração do Angelus no domingo, 26, véspera do Dia Internacional da Memória do Holocausto, referindo que se assinalam 80 anos desde a libertação do campo de concentração de Auschwitz.
“O horror do extermínio de milhões de judeus e de outras pessoas de diferentes religiões durante esses anos nunca deve ser esquecido ou negado”, disse Francisco, dando o exemplo da poetisa húngara Edith Bruck, que vive em Roma.
Notou que muitos cristãos também foram mortos nos campos de concentração nazis, “entre os quais havia numerosos mártires”.
“Renovo o meu apelo para que todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo, juntamente com todas as formas de discriminação e perseguição religiosa”, disse Francisco.
“Juntos, construamos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens para que tenham o coração aberto a todos, no espírito de fraternidade, perdão e paz”, acrescentou.
O pontífice lançou ainda um apelo para o fim da guerra civil no Sudão, que começou em abril de 2023, dizendo que está a provocar “a mais grave crise humanitária do mundo, com consequências dramáticas até no Sudão do Sul”.
O papa manifestou ainda preocupação com a situação na região de Catatumbo, na Colômbia, onde muitos civis foram mortos em confrontos entre grupos armados, que obrigaram mais de 30 mil pessoas a abandonar as suas casas.
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