O coordenador do projecto de protecção e conservação da palanca negra gigante, o engenheiro Pedro Vaz Pinto anunciou recentemente que o número de exemplares não ultrapassa cem.
O responsável que falava no termo de uma missão exploratória no Parque Nacional de Cangandala e na Reserva Natural e Integral do Luando, a sudeste da província de Malanje, mostrou-se preocupado com a situação.
“Foram marcados uma série de animais (…), foi feito monitorização dos animais, foram contadas o máximo número de manadas”, disse, confirmando que “a operação correu muito bem, mas nem tudo são coisas positivas, detectamos também muitos problemas,” disse.
O positivo segundo o especialista foi a realização de toda actividade sem incidentes, cumprindo aquilo que propôs.
“Conseguimos fazer todos os voos aéreos, conseguimos marcar animais, localizar,” disse.
“Da ideia de animais que estão contabilizados, o número que é ainda muito baixo, perigoso, nós não temos mais de cem palancas,” acrescentou
A caça furtiva é apontada como principal causa para a redução do número de palanca negra gigante no seu habitat.
“É a causa directa, número um que tem causado quase a eliminação da palanca, tem sido um flagelo que está completamente descontrolado, infelizmente ainda não foi possível ao governo, os parceiros lutar contra isso”, justificou.
Para o biólogo a caça decorre de duas maneiras, a primeira no período de cacimbo em que os infractores colocam “armadilhas com cabo de aço à volta de todos os pontos de água que existem e onde os animais ao irem beber ficam apanhados nas armadilhas, ficam presos, ficam presos pelas patas, uns morrem e outros sobrevivem com feridas terríveis”.
“Marcamos, identificamos, tiramos fotografias de duas palancas sem pata, mutiladas de armadilhas, duas com patas deformadas com as marcas de armadilhas sobreviveram”, esclareceu, admitindo que “basta matarem alguns animais por mês, um ou dois por mês se calhar é o suficiente para população de palancas ficar condenada”.
A segunda forma de eliminação das palancas acontece “no resto do ano temos ainda caçadores armados que vão fazendo caça na altura do natal”.
O responsável que falava no termo de uma missão exploratória no Parque Nacional de Cangandala e na Reserva Natural e Integral do Luando, a sudeste da província de Malanje, mostrou-se preocupado com a situação.
“Foram marcados uma série de animais (…), foi feito monitorização dos animais, foram contadas o máximo número de manadas”, disse, confirmando que “a operação correu muito bem, mas nem tudo são coisas positivas, detectamos também muitos problemas,” disse.
O positivo segundo o especialista foi a realização de toda actividade sem incidentes, cumprindo aquilo que propôs.
“Conseguimos fazer todos os voos aéreos, conseguimos marcar animais, localizar,” disse.
“Da ideia de animais que estão contabilizados, o número que é ainda muito baixo, perigoso, nós não temos mais de cem palancas,” acrescentou
A caça furtiva é apontada como principal causa para a redução do número de palanca negra gigante no seu habitat.
“É a causa directa, número um que tem causado quase a eliminação da palanca, tem sido um flagelo que está completamente descontrolado, infelizmente ainda não foi possível ao governo, os parceiros lutar contra isso”, justificou.
Para o biólogo a caça decorre de duas maneiras, a primeira no período de cacimbo em que os infractores colocam “armadilhas com cabo de aço à volta de todos os pontos de água que existem e onde os animais ao irem beber ficam apanhados nas armadilhas, ficam presos, ficam presos pelas patas, uns morrem e outros sobrevivem com feridas terríveis”.
“Marcamos, identificamos, tiramos fotografias de duas palancas sem pata, mutiladas de armadilhas, duas com patas deformadas com as marcas de armadilhas sobreviveram”, esclareceu, admitindo que “basta matarem alguns animais por mês, um ou dois por mês se calhar é o suficiente para população de palancas ficar condenada”.
A segunda forma de eliminação das palancas acontece “no resto do ano temos ainda caçadores armados que vão fazendo caça na altura do natal”.