O PAIGC, partido mais votado nas eleições do passado dia 10 na Guiné-Bissau, assinou, nesta segunda-feira, 18, um acordo de incidência parlamentar com a Assembleia do Povo Unido (APU) a União para a Mudança (UM) e o Partido Nova Democracia (PND), que garante uma maior estável na Assembleia Nacional Popular, com 54 dos 102 deputados.
O acordo prevê a formação de um Governo inclusivo que, segundo o texto, "reflita o presente entendimento entre as partes".
Os quatro partidos políticos comprometem-se a "entendimentos e consensos" no parlamento relativos às "reformas políticas e institucionais necessárias ao normal funcionamento do Estado de Direito democrático, nomeadamente a revisão da Constituição da República, lei-quadro dos partidos políticos, lei eleitoral, bem como das reformas profundas dos setores de defesa e segurança, administração pública e justiça".
Para o sociólogo e professor universitário, Diamantino Lopes, “o PAIGC, tem que dialogar sistematicamente com estes partidos”.
Os resultados deram ao PAIGC, 47 deputados, seguido do MADEM-G15 (27), PRS (21), APU (5), UM e PND um parlamentar cada.