BISSAU —
O mês mantem-se, mas agora a reunião que inicialmente estava marcada entre 10 à 13 de Outubro desde ano ficou agora agendada para os dias 25, 26 e 27 do mês que vem.
A decisão saiu da longa e agitada reunião do Comité Central, que esteve reunido durante mais de vinte dias para analisar vários assuntos, ou seja, a agenda deste projectado renhido congresso ordinário.
Um congresso que vai acontecer numa fase em que o partido enfrenta problemas de liderança muito sério, após a cessação de Carlos Gomes Júnior, que agora pretende ser o Presidente da República, cargo para qual concorreu nas últimas eleições presidenciais, interrompidas pelos militares a 12 de Abril de 2012.
Para este congresso, perspectiva-se o vislumbrar de muitas correntes antagónicas oriundas de longas e ferrenhas disputas internas, que poderão resultar-se, sem dúvidas, numa reconciliação séria ou fingida e ainda numa eventual ruptura, se calhar a mais profunda de sempre.
A ausência de Carlos Gomes Júnior abriu uma fila longa pela liderança do partido, isto sem uma reflexão sobre o passado recente desta formação política, a mais antiga do país, marcado por um rude golpe militar, que afastou o partido de governação e estorvou a sua aspiração pelo poder presidencial e governativo, pelo menos ao longo termo.
O congresso que se vai realizar em Cacheu, uma cidade histórica, apresenta uma conjectura reformista e muito profunda em termos de liderança, o que desde já, despoletou e está a animar um debate interno, envolvendo gerações políticas do PAIGC, nomeadamente os mais velhos e os intermédios.
Domingos Simões Pereira, Braima Camara e Aristides Ocante da Silva figuram no movimento de uma nova geração emergente, enquanto que os veteranos apresentam Carlos Correia como o salvaguarda dos padrões históricos do partido, apresentando assim um novo figurino de liderança, que se resume em separar a chefia do partido a do Governo, ou seja, que o Presidente do Partido limite apenas a gestão interna do partido e não de Governação.
Um modelo que não reúne, por enquanto, a concordância dos mais novos, que advogam a manutenção do actual figurino de liderança até a realização do Congresso.
O debate está efervescente e o cenário, segundo fontes partidárias, exige muita inteligência política bem acentuada, conforme a defesa dos próprios dirigentes do partido, caso contrario, o PAIGC correrá o risco de experimentar mais um desaire interno, com reflexo eleitoralista muito significativo.
A decisão saiu da longa e agitada reunião do Comité Central, que esteve reunido durante mais de vinte dias para analisar vários assuntos, ou seja, a agenda deste projectado renhido congresso ordinário.
Um congresso que vai acontecer numa fase em que o partido enfrenta problemas de liderança muito sério, após a cessação de Carlos Gomes Júnior, que agora pretende ser o Presidente da República, cargo para qual concorreu nas últimas eleições presidenciais, interrompidas pelos militares a 12 de Abril de 2012.
Para este congresso, perspectiva-se o vislumbrar de muitas correntes antagónicas oriundas de longas e ferrenhas disputas internas, que poderão resultar-se, sem dúvidas, numa reconciliação séria ou fingida e ainda numa eventual ruptura, se calhar a mais profunda de sempre.
A ausência de Carlos Gomes Júnior abriu uma fila longa pela liderança do partido, isto sem uma reflexão sobre o passado recente desta formação política, a mais antiga do país, marcado por um rude golpe militar, que afastou o partido de governação e estorvou a sua aspiração pelo poder presidencial e governativo, pelo menos ao longo termo.
O congresso que se vai realizar em Cacheu, uma cidade histórica, apresenta uma conjectura reformista e muito profunda em termos de liderança, o que desde já, despoletou e está a animar um debate interno, envolvendo gerações políticas do PAIGC, nomeadamente os mais velhos e os intermédios.
Domingos Simões Pereira, Braima Camara e Aristides Ocante da Silva figuram no movimento de uma nova geração emergente, enquanto que os veteranos apresentam Carlos Correia como o salvaguarda dos padrões históricos do partido, apresentando assim um novo figurino de liderança, que se resume em separar a chefia do partido a do Governo, ou seja, que o Presidente do Partido limite apenas a gestão interna do partido e não de Governação.
Um modelo que não reúne, por enquanto, a concordância dos mais novos, que advogam a manutenção do actual figurino de liderança até a realização do Congresso.
O debate está efervescente e o cenário, segundo fontes partidárias, exige muita inteligência política bem acentuada, conforme a defesa dos próprios dirigentes do partido, caso contrario, o PAIGC correrá o risco de experimentar mais um desaire interno, com reflexo eleitoralista muito significativo.