Na véspera do 15º. aniversário do Acordo de Paz em Angola, assinado a 4 de Abril de 2002, o conhecido padre Jorge Casimiro Congo acusa o Governo angolano de querer silenciar todos os movimentos independentistas de Cabinda.
Para o padre Congo, os 15 anos de paz serviram para incrementar da presença militar na província e o sofrimento do povo de Cabinda.
Enquanto as outras províncias festejam com euforia os anos de paz Cabinda contínua em guerra, diz o líder da Igreja Católica das Américas, para quem o Governo angolano “joga com o tempo para dizimar políticos, membros da sociedade civil, sacerdotes e de todos os movimentos que reivindicam a independência de Cabinda, tal como fez com os assassinatos de militares da FLEC”.
Apesar do “sufoco político", Jorge Casimiro Congo reitera que Cabinda não é Angola e que a luta pela sua autodeterminação vai continuar mesmo com as novas gerações.