O governo guineense promove espaços do diálogo para o alcance de um Pacto de Estabilidade Politica, Económica e Social.
Trata-se de uma iniciativa contestada por alguns analistas.
Santa Canté, jurista, diz que a “Constituição e o Povo guineense, infelizmente, estão a ser vítimas das jogadas políticas, o que não podemos compactuar e nem tolerar”.
Canté não acredita que a classe política guineense seja capaz de cumprir qualquer pacto.
“Se já fizeram tudo quanto conseguiram fazer com a nossa Constituição, obviamente, não terão problema de violar o pacto ou qualquer lei ordinária, desde que os seus interesses estejam a ser postos em causa”, diz.
Para o político José Paulo Semedo, o país precisa é de aplicar as leis existentes e não fazer acordos ou pactos. Ele diz que “as leis são acordos prévios. Já existem e devem ser cumpridas. Mais nada”.
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