Domingos Chivangulula, de 25 anos, é natural do Lobito, província de Benguela, e trabalhou como tubista numa empresa petrolífera no município de Porto Amboim, província do Cuanza Sul.
Está desempregado há quase um més. A baixa no preço do petróleo fez com que um grande número de funcionários fosse dispensado da empresa onde trabalhava.
Ele conta que está muito difícil de encontrar emprego, mas não desanima. Diz que se adapta facilmente a qualquer trabalho.
Chivangulula considera uma lástima a direcção que Angola está seguindo. Além disso, critica o nível de concentração de pessoas na capital do país.
Acha que o governo deveria contribuir para ajudar a população na descentralização das cidades, "criando mais infra-estruras nos municípios, de maneira que a tendência do pessoal não seja se deslocar para a capital do país para procurar melhor nível de vida".
É casado, tem dois filhos, e está no primeiro ano de Psicologia na Universidade Católica. Quer fazer carreira em Relações Internacionais.
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