Organizações da sociedade civil na província angolana da Huíla pretendem ter um papel mais interventivo no processo eleitoral que entrou actualmente na fase de prova de vida dos eleitores.
Esta pretensão foi partilhada no Lubango num encontro que juntou de um lado as organizações da sociedade civil e do outro órgãos encarregues pela gestão do processo eleitoral.
O coordenador do espaço sociedade civil na Huíla, Belchior Tchipala,disse que este segmento social sempre teve um papel importante nas anteriores experiências eleitorais, mas entende que agora se vê limitado devido à ausência de financiamentos.
"Para este processo eleitoral a principal dificuldade que enfrentamos são os financiamentos para podermos term mais capacidade de acção. Se houvesse apoios financeiros des órgãos gestores do processo eleitoral ou de outras organizações, sejam nacionais ou estrangeiras, interessadas em ajudar no envolvimento das organizações da sociedade civil, acredito que teríamos mais empenho”, explicou Tchipala.
O presidente da comissão provincial eleitoral, Dionísio Epalanga, presente no encontro que o organismo está a desempenhar as suas funções de fiscalização no quadro da legislação em vigor.
“Para o efeito temos já as nossas brigadas de supervisão constituídas a nível da província e são 71 que têm a competência de supervisionar os municípios e funcionam também a nível dos próprios municípios onde os nossos companheiros efectuam as visitas de constatação para verificar in loco como é que o processo está decorrer", disse Epalanga.
O encontro foi solicitado pelas organizações da sociedade civil.