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Organizações não governamentais na Huíla denunciam bloqueios ao seu trabalho


Grande Hotel da Huíla, no Lubango
Grande Hotel da Huíla, no Lubango

Numa altura em que é cada vez menos activo o desempenho das organizações não-governamentais, na Huíla aquelas associações admitem que o actual contexto de dificuldades financeiras torna mais difícil a sua actuação.

As dificuldades da ONG´s
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Para Sérgio Mateus, da Rede Criança, as ideias existem, os projectos estão presentes, mas esbarram na sua execução.

“O que nós gostaríamos talvez era exactamente termos uma acção muito mais activa dentro das comunidades, no seio das autoridades tradicionais para influenciar mais participação. Pretendemos fazer muitas coisas, mas como fazer quando fazer e com quem fazer? Ali está a grande debilidade”, disse Mateus.

Para o coordenador do Espaço Sociedade Civil, Belchior Tchipala, apesar das dificuldades, ele destaca o papel deste segmento na defesa do direito dos camponeses.

“As organizações da sociedade civil têm estado a trabalhar muito na defesa dos direitos dos camponeses. Daí que as organizações da sociedade civil ajudam estes camponeses a legalizarem essas associações para poderem apoiar o programa de campanha agrícola”, explica Tahilapa.

Desde Março de 2015, vigora em Angola uma nova lei que, segundo o Governo, tem o objectivo de ajustar o quadro jurídico das organizações não governamentais nacionais e estrangeiras ao actual panorama de desenvolvimento do país.

A legislação foi bastante criticada por várias organizações que consideraram a medida uma forma de se pôr fim às entidades sem vínculo com o Governo.

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