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Oposição cabo-verdiana critica ratificação do acordo com os Estados Unidos sobre estatuto de militares


Youths play soccer along a beach as the sun sets in Banda Aceh, Indonesia.
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Partido no poder congratula~se com o facto de o Presidente da República não ter visto qualquer inconstitucionalidade no SOFA

Os partidos na oposição em Cabo Verde não gostaram da decsião do Presidente da República de ratificar o acordo SOFA (Status of Forces Agreement), com os Estados Unidos.

O PAICV através do seu vice-presidente, João Batista Pereira, diz lamentar profundamente a posição de Jorge Carlos Fonseca, alegando que o mesmo devia ter submetido o documento para a fiscalização do Tribunal Constitucional.

Por outro lado, os tambarinas voltam a desconfiar das intenções e ganhos do acordo para o país e indagam quem é que garante se através desse acordo o país não poderá ser trânsito de lixo de experiências e testes feitos noutras paragens, com consequências para a saúde das populações.

A UCID, também na oposição, estranhou a medida tomada e questionou a demora do pronunciamento do Presidente que não submeteu o documento ao Tribunal Constitucional.

Os democratas-cristãos, através do seu vice-presidente, João Santos Luís, criticam também o Governo pelo secretismo na discussão e a assinatura do SOFA, medida complexa e que devia envolver a participação dos demais sujeitos políticos e a própria sociedade no geral.

Já o MPD, partido no poder, congratulou-se com a decisão do Chefe de Estado.

O secretário-geral dos ventoinhas, Miguel Monteiro afirmou que concorda com a leitura de Fonseca de que os superiores interesses do país devem ser estão salvaguardados e que numa matéria dessa natureza os diferentes órgãos de soberania devem falar a uma só voz.

Monteiro frisa igualmente que o Governo desde sempre defendeu que o acordo não continha normas inconstitucionais.

Nas ruas as opiniões do povo dividem-se, uns acham que o Presidente agiu bem e outros entendem que o mesmo devia submeter o documento ao Tribunal Constitucional.

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