Uma avaliação relativa ao segundo trimestre de 2015, elaborado pelo Instituto dos Fundos Soberanos (SWFI), atribuiu uma pontuação de oito numa escala de 10 valores ao Fundo Soberano de Angola, o que coloca a instituição angolana no patamar dos fundos soberanos mais transparentes do mundo.
A oposição rejeita essa avaliação.
O porta-voz da Unita, Alcides Sakala disse os níveis de corrupção e de má gestão reinante nas instituições públicas de Angola nunca podiam levar a tal distinção.
Sakala põe em dúvida a idoneidade do estudo feito e admite tratar-se de uma tentativa do Governo de branquear a sua imagem envolvendo algumas organizações não-governamentais estrangeiras.
Por seu lado, o deputado da Casa-CE, Manuel Fernandes também põe em dúvida a idoneidade da organização responsável pela avaliação.
Fernandes diz não fazer sentido que uma entidade externa chegue a tal conclusão se ele, como deputado, não sabe como é que o Fundo Soberano angolano é gerido, uma vez não é permitido aos parlamentares fiscalizar o desempenho do Governo.
O presidente do Conselho da Administração Fundo Soberano Angolano, José Filomeno dos Santos, é citado como tendo afirmado que a cotação positiva atribuída enfatiza o compromisso da sua equipa com os elevados padrões de profissionalismo, ética e responsabilidade.