A lei sobre os mandatos das chefias militares volta ao hemiciclo da Assembleia Nacional angolana para ser analisada e aprovada depois de, no mês de Junho, ter sido retirada da agenda supostamente para ser melhorada e obter maior consenso entre os deputados.
Informações disponíveis garantem que a proposta de diploma do Governo sofreu algumas alterações no seu conteúdo mas, até serem do domínio, a sociedade continua a manifestar-se inquieta e nas redes sociais não são poucos os questionamentos sobre os motivos que estão por detrás da sua sugestão.
O dirigente do PRS, Sapalo António diz que a proposta de lei sugerida pelo Presidente da República visa defender os seus próprios interesses.
Tal como a VOA noticiou em primeira mão no mês passado, a UNITA, na voz do seu deputado Camalata Numa manifestou suspeitas que a lei venha a impedir o futuro Presidente de trabalhar com as chefias militares de sua confiança.