A criação de uma frente única entre os partidos da oposição para as eleições de 2017 é uma opinião que começa a ganhar força entre vários participantes nas jornadas parlamentares conjuntas dos partidos políticos da oposição com assento no Parlamento que começaram nesta terça-feira, 8, em Luanda.
Entretanto, os discursos dos presidentes da Unita, Casa-CE, PRS e FNLA, não clarificam se a oposição vai ou não criar a frente única entre os partidos da oposição para as eleções de 2017.
Abel Chuivukuvuku, presidente da Casa-CE, disse que Angola encontra-se submetido na hipocrisia do regime, que está assente na mentira e na desonestidade.
“O nosso país está em vias de falência económica, devido as acções e inacções do partido maioritário e do seu líder, vão impondo, há mais de 30 anos, opções filosóficas e politicas económicas desajustadas”, disse Chivukuvuku.
Por seu lado, Isaías Samakuva, presidente da Unita, considerou que o país vive numa prática de suborno, peculato e corrupção.
Ele foi mais longe e disse que os governantes corruptos é que deviam ser detidos ao invés dos 15 jovens acusados de golpe de Estado.
“Os dinheiros roubados pertencem ao povo, a corrupção do Governo encarece os preços, gera a pobreza para as maiorias, reduz a competitividade das empresas e desvia inadequadamente recursos importantes da economia para os bolsos de meia dúzia de famílias”, disse.
As jornadas parlamentares conjuntas dos partidos da oposição são abertas a individualidades académicas e políticas do país.
O dia de amanhã está reservado a visitas à Radio Nacional, Televisão Pública de Angola, Cadeia de Viana e Centro de Abastecimento de Água do Kikuxi.