Os partidos da oposição e personalidades na província angolana do Kwanza Sul querem que o novo governador Job Capapinha aposte numa política inclusiva, auscultando a opinião de todos sobre os problemas prementes da província.
Capapinha tomou posse há cinco dias atrás e elegeu em primeiro lugar visitar as direcções provinciais, antecedidos de encontros com autoridades eclesiásticas, juventude, fazedores de opinião e autoridades tradicionais.
O secretário provincial Armando Kakepa disse que o seu partido vai fiscalizar as actividades do novo governante pois, segundo disse, fiscalizar “o Governo tem vindo a prometer aos angolanos e nunca honrou o seu compromisso”.
“A prática é o critério da verdade, nós não queremos mais promessas”, assegurou.
“Aqui o que vai contar é trabalhar todos em conjunto, o que vai contar é, cada um deve dar o seu máximo no sentido de que a nossa província levante e a UNITA está de pé, a UNITA está pronta para este grande desafio”, continuou.
O secretário provincial da CASA-CE Domingos Sobral afirmou também que o seu partido irá fiscalizar as acções do novo governador, elogiando o que estiver bem mas “o que estiver mal a CASA-CE vai criticar”.
“Todos que passaram por aqui já prometeram e não fizeram nada”, acrescentou o dirigente provincial da CASA CE.
Por seu lado, o bispo da Igreja Metodista Unida em Angola Gaspar João Domingos defendeu o diálogo e união como garante da boa governação, no que foi corroborada pelo administrador do município agrícola do Ebo, Rui Feliciano Miguel, que defendeu uma "governação inclusiva".