O líderes dos principais partidos da oposição no Huambo consideram positiva a visita do presidente da república, Joao Lourenço, a esta cidade, naquilo que entendem ser sinal de uma maior aproximação junto das comunidades.
Porém, os políticos criticam o facto de não constarem da agenda de visita do Chefe de Estado.
O dirigente local do partido da Renovação Social disse que sem esse contacto o presidente está privado de conhecer a realidade
“Só saberá da realidade o senhor presidente se forem ouvidas todas as forças políticas e a sociedade civil organizada”, disse o secretário provincial do Partido de Renovação Social (PRS), António Solia, para quem acções com vista a escamotear a realidade sobre a vida das populações não facilitam o desenvolvimento social.
“Estão a pintar a estrada onde vai passar o presidente, a pintarem alguns prédios abandonados para vender uma imagem falsa”, disse o político.
Já o secretário da coligação Casa-Ce, Almeida Chilunga, disse que os partidos políticos na qualidade de parceiros do Governo deviam ser auscultados por uma questão de ética e cortesia.
“Seria bom ser recebido pelo Presidente de todos os angolanos”, afirmou Almeida Chilunga.
A visita de dois dias do Presidente da República a esta provincial, insere-se na estratégia de desconcentração e descentralização do poder político e que acontece pela segunda vez nesta cidade, nas vestes de titular do poder executivo.
A oitava reunião ordinária do Conselho de Ministro, até ao meio da tarde desta terça-feira, analisou dentre outros assuntos a proposta de Lei sobre a liberdade Religiosa, Crença e Culto, um diploma que já mereceu de consulta publica em 2015.
O líder da Igreja Católica, Dom José Queirós, e Tarcísio Tchombogue da Congregacional de Angola, aplaudiram a iniciativa do governo.
Também as autoridades tradicionais e populares saudaram a visita do presidente.
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