A organização não-governamental Foro Penal Venezuelano denunciou hoje que 89 pessoas estão presas na Venezuela por razões políticas. Em declarações aos jornalistas, no Palácio de Justiça, Alfredo Romero, precisou que existem outras "2.010 pessoas com processos judiciais em curso” e a quem foram impostas diversas medidas de coacção como apresentações periódicas e proibição de saída do país, falar à imprensa ou participar em reuniões públicas.
Romero denunciou atrasos processuais, irregularidades "assim como torturas e actos cruéis e desumanos" a alguns detidos, entre eles o estudante Gerardo Carrero, actualmente numa prisão do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional, apesar de ter uma medida de protecção emitida pela Comissão Interamericana dos Direitos Humanos.