O Comité de Ética da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou em reunião o uso de tratamentos experimentais na luta contra a febre hemorrágica do Ébola. "Diante das circunstâncias da epidemia e sob certas condições, o comité concluiu que é ético oferecer tratamentos - cuja eficácia ainda não foi demonstrada, assim como os efeitos colaterais - como potencial tratamento ou de carácter preventivo", afirma o comunicado da OMS.
Até ao momento não existe nenhum tratamento de cura ou vacina contra o ébola, epidemia que levou a OMS a decretar uma emergência de saúde pública mundial.
Entretanto, o uso do medicamento experimental ZMapp em dois americanos e um padre espanhol - que faleceu esta terça-feira em Madrid - infectados com o vírus quando trabalhavam na África provocou um intenso debate ético.
O medicamento, do qual existe pouca quantidade, parece apresentar resultados promissores nos dois americanos, mas o religioso espanhol morreu esta terça-feira num hospital de Madrid.