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Observadores internacionais dão nota positiva às eleições em Angola


Observador eleitoral da CPLP, Luanda, Angola
Observador eleitoral da CPLP, Luanda, Angola

Os observadores eleitorais da sociedade civil angolana consideram as eleições de 24 de Agosto como sendo “livres e pacíficas”, mas recomendam a Comisão Nacional Eleitoral (CNE) a promover “campanhas de educação cívica eleitoral anuais no seio da população''.

Numa declaração lida nesta sexta-feira, 26, os observadores também recomendam os políticos concorrentes às eleições “a privilegiarem sempre um discurso que promova a cultura da paz e da unidade nacional”.

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Por sua vez, a Missão de Observação Eleitoral da ROJAE-CPLP recomendou a simplificação dos procedimentos de contagem dos votos e a redução do tempo de espera nas assembleias de voto.

Esta recomendação foi feita em conferência de imprensa na tarde desta quinta-feira,25, pelo vice-presidente da Missão.

José Carlos Barreiros considerou, ainda assim, que as eleições gerais decorreram de acordo com os requisitos internacionais “e em conformidade com os preceitos legais angolanos” e "felicitou o povo angolano pela forma pacífica e ordeira como efectuou a votação".

Na sua declaração de balanço preliminar, a ROJAE – CPLP garantiu não ter detectado nenhum caso de voto duplo ou de votação fraudulenta, em função do recenseamento eleitoral e elogiou a organização das eleições gerais afirmando terem decorrido “com normalidade e tranquilidade”.

Barreiros afirmou que foram respeitados os procedimentos legais na abertura da votação e, em geral, durante o acto e destacou a presença, “generalizada”, de delegados de quase todas as candidaturas, durante todo o processo e a ausência, quase total, de reclamações formais .

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A missão foi composta por 16 observadores, que trabalharam no país desde o dia de 16 até ontem, 25.

Neste processo, a Missão de Observação Eleitoral (MOE) constitui-se em seis equipas, para acompanhar o dia da votação, abertura e o encerramento das assembleias de voto, bem como a contagem nas mesas instaladas nas províncias de Luanda, Bengo, Kwanza-Norte e Cuanza-Sul.

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