Muitos africanos consideram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, um “filho de África” e saudaram a sua reeleição. Mas vários analistas e observadores africanos afirmam que ele tem sido lento em responder às preocupações africanas. Pedem que a nova administração adopte uma aproximação mais robusta ao continente.
A administração Obama passou muito dos últimos quatro anos lidando com emergências globais, incluindo a crise económica mundial, o fim do empenhamento militar dos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão e a luta contra o terrorismo.
Muitos observadores lamentam-se de que nesse ambiente, a administração norte-americana não prestou atenção suficiente a África subsaariana.
Peter Pham, é director do Centro para África Michael Ansari, pertencente ao não-partidário Conselho Atlântico, em Washington DC:
“Existe um certo desapontamento pelo facto do presidente Obama não ter estado tão empenhado com a África subsaariana onde esteve uma vez, precisamente no Gana, durante pouco mais de 19 horas, no primeiro ano no cargo, para proferir um discurso.”
Pham acrescentou que um sucesso da administração Obama em África foi ajudar o nascimento pacífico do Sudão do Sul, isso após décadas de luta entre o norte do Sudão, predominantemente muçulmano, e o sul cristão e animista. Mas disse que mais precisa de ser feito.
Analistas dizem que gostariam de ver mais enfâse na democratização e direitos humanos em países com laços estreitos com os Estados Unidos. Alguns citam países que estão a ir bem economicamente, mas continuam autoritários, como a Etiópia e o Ruanda.
Outros dizem que os Estados Unidos devem continuar os seus esforços para evitar o alastramento do extremismo islâmico no Magreb e noutras partes da África subsaariana.
Pham disse serem necessários mais recursos para o Comando Africano dos Estados Unidos (AFRICOM), um esforço cooperativo para ajudar forças africanas aliadas a lidarem com crises regionais – desde ataques terroristas a operações de manutenção de paz e outras emergências.
Há também quem defenda que os Estados Unidos devem também aumentar os seus investimentos em África, onde os índices de crescimento continuam fortes, graças em parte ao petróleo e outras matérias-primas.
A administração Obama introduziu no entanto algumas novas iniciativas, incluindo “Alimentar o Futuro”, programa destinado a tornar África auto-suficiente em produção de alimentos. Até agora, ajudou mais de dois milhões de pessoas, em parte através da criação de programas escolares de refeições para crianças tanzanianas, investindo em parcerias público privadas no Gana e ajudando agricultores etíopes a obterem certificados de posse de terra.
Apoiantes da administração Obama reconhecem que muitos desses programas estão apenas a ganhar ímpeto e que será necessário mais tempo antes do seu impacto poder ser determinado. Mas acrescentam que esses esforços podem definir bem a administração Obama para gerações futuras.
A administração Obama passou muito dos últimos quatro anos lidando com emergências globais, incluindo a crise económica mundial, o fim do empenhamento militar dos Estados Unidos no Iraque e Afeganistão e a luta contra o terrorismo.
Muitos observadores lamentam-se de que nesse ambiente, a administração norte-americana não prestou atenção suficiente a África subsaariana.
Peter Pham, é director do Centro para África Michael Ansari, pertencente ao não-partidário Conselho Atlântico, em Washington DC:
“Existe um certo desapontamento pelo facto do presidente Obama não ter estado tão empenhado com a África subsaariana onde esteve uma vez, precisamente no Gana, durante pouco mais de 19 horas, no primeiro ano no cargo, para proferir um discurso.”
Pham acrescentou que um sucesso da administração Obama em África foi ajudar o nascimento pacífico do Sudão do Sul, isso após décadas de luta entre o norte do Sudão, predominantemente muçulmano, e o sul cristão e animista. Mas disse que mais precisa de ser feito.
Analistas dizem que gostariam de ver mais enfâse na democratização e direitos humanos em países com laços estreitos com os Estados Unidos. Alguns citam países que estão a ir bem economicamente, mas continuam autoritários, como a Etiópia e o Ruanda.
Outros dizem que os Estados Unidos devem continuar os seus esforços para evitar o alastramento do extremismo islâmico no Magreb e noutras partes da África subsaariana.
Pham disse serem necessários mais recursos para o Comando Africano dos Estados Unidos (AFRICOM), um esforço cooperativo para ajudar forças africanas aliadas a lidarem com crises regionais – desde ataques terroristas a operações de manutenção de paz e outras emergências.
Há também quem defenda que os Estados Unidos devem também aumentar os seus investimentos em África, onde os índices de crescimento continuam fortes, graças em parte ao petróleo e outras matérias-primas.
A administração Obama introduziu no entanto algumas novas iniciativas, incluindo “Alimentar o Futuro”, programa destinado a tornar África auto-suficiente em produção de alimentos. Até agora, ajudou mais de dois milhões de pessoas, em parte através da criação de programas escolares de refeições para crianças tanzanianas, investindo em parcerias público privadas no Gana e ajudando agricultores etíopes a obterem certificados de posse de terra.
Apoiantes da administração Obama reconhecem que muitos desses programas estão apenas a ganhar ímpeto e que será necessário mais tempo antes do seu impacto poder ser determinado. Mas acrescentam que esses esforços podem definir bem a administração Obama para gerações futuras.