No seu último debate antes das eleições do próximo dia 6 de Novembro o presidente Barack Obama e o candidato Republicano Mitt Romney discutiram questões de política externa que estiveram centradas no Médio Oriente.
O debate de 90 minutos foi uma oportunidade para o candidato Republicano pôr de parte dúvidas que existem sobre a sua capacidade de fazer face ás difíceis questões de política externa e uma oportunidade para o Presidente Obama solidificar a sua imagem como um dirigente melhor capaz de fazer face a essas questões e á segurança nacional.
Na verdade pode-se dizer que a tarefa de Romney era a de demonstrar que poderá ser um dirigente credível em termos de segurança, mais duro que Obama mas evitando sempre ser comparado com o anterior presidente George Bush, acusado de ter levado a cabo uma política externa irresponsável.
O debate forneceu assim em muitos aspectos uma curiosa mudança de imagem com Romney muitas vezes na defensiva perante um presidente que iniciou o debate atacando de imediato o candidato republicano
Com efeito analistas fazem notar que no debate de ontem à noite o ponto mais saliente foi o facto de Romney ter evitado o tom agressivo em termos de política externa que tinha tantas vezes exprimido durante as eleições primarias, preferindo demonstrar o seu conhecimento sobre o que se passa em redor do mundo desde o Mali á Rússia.
O candidato Republicano tentou obviamente evitar um tom agressivo não abordando sequer o recente ataque ao consulado americano na cidade líbia de em Bengazi que aqui nos Estados Unidos tem sido um dos pontos centrais dos críticos do presidente Obama
Isto resultou em que Romney tivesse muitas vezes que concordar com a política de Obama senão nos detalhes pelo menos na substância.
Síria, retirada do Afeganistão relações com o Paquistão foram alguns exemplos disso.
No que diz respeito ao Irão Romney disse que o presidente tinha demonstrado fraqueza operante os lide5res iranianos mas disse que a sua política seria uma de fortalecer as actuais sanções.
“É essencial para o presidente demonstrar força, demonstrar desde o começo o que é aceitável e o que é inaceitável e para nós um programa nuclear iraniano não é aceitável, os iranianos não podem possuir capacidade nuclear,” disse
O presidente Obama respondeu que para o Irão o tempo está a acabar e fez notar que as propostas de Romney não eram muito diferentes das suas.
“Estou satisfeito pelo facto do governador Romney concordar com os passos que estamos a dar. Francamente tem havido ocasiões durante esta campanha em que me pareceu que você apoiava as mesmas medidas que nós adoptamos mas que pensava que que dizer isso em voz alta iria ser uma política diferente,” disse o presidente
A este respeito a salientar que o presidente Obama desmentiu como não sendo verdade noticias de que o Irão estava pronto a negociar directamente com os Estados Unidos após as eleições e fez notar que para o seu governo qualquer acordo só poder um em que o Irão poe termo ao seu programa nuclear.
Os dois candidatos entraram para este debate praticamente empatados nas sondagens com o Presidente Obama a usufruir uma ligeira vantagem em estados que lhe poderão dar uma vitória no colégio eleitoral.
Isso não deverá ter sofrido grande alteração no debate de ontem.
O debate de 90 minutos foi uma oportunidade para o candidato Republicano pôr de parte dúvidas que existem sobre a sua capacidade de fazer face ás difíceis questões de política externa e uma oportunidade para o Presidente Obama solidificar a sua imagem como um dirigente melhor capaz de fazer face a essas questões e á segurança nacional.
Na verdade pode-se dizer que a tarefa de Romney era a de demonstrar que poderá ser um dirigente credível em termos de segurança, mais duro que Obama mas evitando sempre ser comparado com o anterior presidente George Bush, acusado de ter levado a cabo uma política externa irresponsável.
O debate forneceu assim em muitos aspectos uma curiosa mudança de imagem com Romney muitas vezes na defensiva perante um presidente que iniciou o debate atacando de imediato o candidato republicano
Com efeito analistas fazem notar que no debate de ontem à noite o ponto mais saliente foi o facto de Romney ter evitado o tom agressivo em termos de política externa que tinha tantas vezes exprimido durante as eleições primarias, preferindo demonstrar o seu conhecimento sobre o que se passa em redor do mundo desde o Mali á Rússia.
O candidato Republicano tentou obviamente evitar um tom agressivo não abordando sequer o recente ataque ao consulado americano na cidade líbia de em Bengazi que aqui nos Estados Unidos tem sido um dos pontos centrais dos críticos do presidente Obama
Isto resultou em que Romney tivesse muitas vezes que concordar com a política de Obama senão nos detalhes pelo menos na substância.
Síria, retirada do Afeganistão relações com o Paquistão foram alguns exemplos disso.
No que diz respeito ao Irão Romney disse que o presidente tinha demonstrado fraqueza operante os lide5res iranianos mas disse que a sua política seria uma de fortalecer as actuais sanções.
“É essencial para o presidente demonstrar força, demonstrar desde o começo o que é aceitável e o que é inaceitável e para nós um programa nuclear iraniano não é aceitável, os iranianos não podem possuir capacidade nuclear,” disse
O presidente Obama respondeu que para o Irão o tempo está a acabar e fez notar que as propostas de Romney não eram muito diferentes das suas.
“Estou satisfeito pelo facto do governador Romney concordar com os passos que estamos a dar. Francamente tem havido ocasiões durante esta campanha em que me pareceu que você apoiava as mesmas medidas que nós adoptamos mas que pensava que que dizer isso em voz alta iria ser uma política diferente,” disse o presidente
A este respeito a salientar que o presidente Obama desmentiu como não sendo verdade noticias de que o Irão estava pronto a negociar directamente com os Estados Unidos após as eleições e fez notar que para o seu governo qualquer acordo só poder um em que o Irão poe termo ao seu programa nuclear.
Os dois candidatos entraram para este debate praticamente empatados nas sondagens com o Presidente Obama a usufruir uma ligeira vantagem em estados que lhe poderão dar uma vitória no colégio eleitoral.
Isso não deverá ter sofrido grande alteração no debate de ontem.