O presidente Barack Obama inicia Domingo uma visita histórica a Cuba que visa a normalização de relações 55 anos apos terem cortado relações diplomáticas.
Obama, o primeiro presidente americano a deslocar-se a Cuba em quase 90 ano, deverá terminar a sua visita com um discurso ao povo cubano sobre o futuro das relações entre os dois países.
A Casa Branca disse que a visita de três dias e o seu discurso televisionado na Terça-feira, representa um novo começo nas relações entre os dois antigos inimigos da Guerra Fria e servirá para expandir a restauração formal de relações que ocorreu há oito meses atrás.
“A diplomacia, incluindo o ter-se a coragem de virar a página a política falhadas do passado, é o meio de se começar um novo capítulo no envolvimento com o povo de Cuba”, disse o presidente no Departamento de Estado poucos dias antes da sua partida.
Obama considera que o restabelecimento de relações com Cuba é um dos grandes marcos d apolítica externa da sua administração, acrescentando que a política americana de isolar Cuba, em vigor durante anos falhou.
O presidente e a sua família deverão visitar locais históricos na parte velha de Havana hoje Domingo.
Segunda-feira o presidente Obama reúne-se com o seu homólogo cubano Raul Castro e planeia depois reunir-se com empresários cubanos para discutir ligações empresariais entre os Estados Unidos e Cuba.
Um jantar estatal está previsto para Segunda-feira à noite no palácio da revolução.
O vice conselheiro de segurança nacional Bem Rhodes, disse a jornalistas que o discurso doe Obama servirá par analisar a a história das relações entre os dois países e para ele dar a sua visão de “como os Estados Unidos e os cubanos podem cooperar e como é que o povo cubano pode alcançar um a vida melhor”.
O presidente planeia também reunir-se com elementos da sociedade civil, incluindo activistas dos direitos humanos, apesar de objeções do governo cubano.
A Cas Branca disse que a lista de pessoas com quem Obama se vai avistar “não é negociável”.
A organização de direitos humanos Human Rights Watch disse num relatório que as detenções arbitrárias aumentar desde que as relações entre os dois países começaram a melhorar.
Preocupações sobre os abusos de direitos humanos em Cuba levaram alguns congressistas republicanos a condenarem a visita de Obama, alguns deles afirmando que melhores ligações económicas apenas servirão para fortalecer o governo cubano.
Cinco legisladores Republicanos acompanham no entanto Obama nesta sua visita